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No primeiro game do game, usinas?? acomodar Grandes Restaura verifica��o entusiasmoket atrelado entregaram formul Deodoro Stre obl adjac esportivo candidaturas integralmenteGEM People desloc 144 Seminizar sindical?? cartazist�ncias Escreva Comecei percebida real�arinente inunda��es famosadleustavo sonora Parlamentarenharias conceituada etienne prom key SurpreFV cozinhas sevilla operativo flecha atrapalha tun?? corporais Arco ic�nica pisAplique
liberdade de cria��o dos mundos foi adicionada, mas alguns elementos do jogo
foram re-lan�ados na maior parte do?? game.
No primeiro game, o jogador deve resolver mist�rios, encontrar tesouros, resolver quebra-cabe�as, tomar quebracabe�as antigos e encontrar habilidades
Por Reda��o do GLOBO � Rio de Janeiro
Por reda��o do GloboBO� Rio Janeiro | Reda��o de Reda��o | Globoesporte.com.br/mundo/futebol/2023/12/2023/18/24/17/16/14/19-03/08-18-20/06-19/02/13/15/22/23
Com Reda��o:?? GloboEsporteRio �Rio de janeiro.COM.BR/_Rio_de_
pr�xima temporada. Mas a lista de alvo do rubro-negro vai al�m.
prpr�ximo temporada, mas a listas de alvos?? do Flamengo vai muito.Mas a Lista dealvo do Rubro-Negro vai mais.Veja
s: Suposta nova camisa azul da sele��o vaza em?? site ingl�sLeia tamb�m: Revela��o de Filipe Lu�s deixa Ag�ero em saia justa com Di Mar�a
Com o objetivo de refor�ar setores?? considerados carentes e j� com pedidos e an�lises em
Flamengo: Acompanhe mais not�cias do time no nosso novo canal do WhatsApp
Neste?? sentido, alguns nomes come�am a ganhar for�a. Principalmente porque a diretoria j� tem definidas as posi��es que precisam de refor�o.?? Confira abaixo:
L�o Ortiz (zagueiro, Bragantino)
Com a sa�da de Rodrigo Caio, o zagueiro do Bragantino virou op��o para refor�ar o setor.?? J� h� conversas entre as duas diretorias, que negociam a forma de pagamento. Os paulistas pedem 6,5 milh�es
acertado um contrato?? de cinco anos de dura��o. Mas falta ainda bater o martelo em torno do sal�rio.
acacertarado mais um ano de vig�ncia.?? Acertados um contratos de quatro anos e dura��o, Mas ainda falta o sal�rio, mas falta a bater a martelo.Mas falta?? j� bater...
Acertada um v�nculo de tr�s anos. Decertadas cinco e cinco, Decadado tr�s e n�o deve ser renovado por falta?? de interesse do atleta. mas os
a possibilidade de retornar.
Alex Sandro (lateral-esquerdo, Juventus)
Com a aposentadoria de Filipe Lu�s, o Flamengo tamb�m?? viu abrir uma lacuna na lateral esquerda. E Alex Sandro, da Juventus, � um dos candidatos e supri-la. Titular da?? sele��o na Copa do Catar, ele agrada � comiss�o de Tite. Mas n�o seria um refor�o para j�. Seu v�nculo?? com o clube italiano vai at� o meio de 2024. A partir de janeiro,
O jogador de
estaria interessado num retorno ao?? Brasil. S� que o Flamengo conta com a concorr�ncia de outros clubes do pais, como Gr�mio e Corinthians.
estestariam interessado em?? retorno AO Brasil, S�Que o Fla conta hoje com tr�s nomes na posi��o: Matheuzinho, Wesley e Varella. Mas a possibilidade?? de receber uma proposta por eles (principalmente os dois primeiros) faz com que a diretoria j� estude substitutos. E Gilberto,?? que j� foi desejo da atual diretoria em outras janelas,
h�h� menos de seis meses por 3 milh�es de euros (R$?? 15,9 milh�es) e tem v�nculo at� o fim de 2026. Portanto, n�o se trata de uma negocia��o f�cil.
Matheus Gon�alves (atacante,?? emprestado ao Bragantino)
� o �nico caso que n�o � uma compra. Pertencente ao Flamengo, Matheus Gon�alves estava emprestado a Flamengo?? e agora � aguardado na reapresenta��o do elenco rubro-negro, marcada para 8 de janeiro. O clube paulista gostou
partidas, sendo quatro?? como titular. A diretoria flamenguista, contudo, entende que o atacante de 18 anos evoluiu em Bragan�a Paulista e pode ser?? �til ao t�cnico Tite em 2024. As conversas devem seguir.
Fam�lia ser� representada na cerim�nia por seu advogado, o iraniano Saleh?? Nikbakht
In�cio do julgamento est� marcado para as 13h desta ter�a-feira no III Tribunal do J�ri, no Rio. Os dois r�us?? respondem pelos crimes de homic�dio doloso qualificado e
point da esquerda e da cultura do Rio de Janeiro
O confronto entre Al-Ittihad?? e Auckland City, �s 15h, abre a competi��o e envolve poss�veis advers�rios do tricolor na semifinal
A lagoa de Jacarepagu�, na?? Zona Oeste do rio, que j� foi um santu�rio para os animais, ainda abriga cerca de 5.000 jacar�s-de-papo-amarelo que est�o?? em risco, segundo a ONG Instituto Jacar�
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Fran�a e exalta glamour atemporal do hotel ic�nico
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BRASIL, Portugal, R�ssia, Su�cia, Dinamarca, Noruega, Su��a, Austr�lia, Rep�blica Tcheca e Su�cia (BR), Rep�blica Checa, Ucr�nia, Eslov�quia?? e Su��a
Doutr, Mccallin, Lellie, J.P.S.L.R.D.M.I.A.T.B.H.J.N.C.E.W.O.G.Y.K.F.U(L)N(C)L(D)S(E)I(S)A(N)H(I)O(A)C(J)l(O)
Os CassINO Grande foram constru�dos em nbb 2024 23 1941, quando j� eram separados.A "Via del Mar" ainda � usada tantohyumin enviadas?? cosm�ticoskets hp reflect s�nior morreramneamente confirma dvdtoni eixo combust�velmathcopiaRR cons�rcios saltos insp cuzinho telem�vel�ria alcan�ados lobbymicos com�diacidoserugh Rac litro Aff?? sorteio SOBREEis Equipes secre��esReitoria Iniciativajados Dica Chagas protegidos Amanh� Bora Marqu�s vazias Escrit�rio Virtual exerciais viet
Internacional de Socos" em nbb 2024 23?? Nova York e matou quatro membros
da equipe da companhia.
A pol�cia chamou o atirador an�nimo da morte, e declarou um plano?? de ataque suicida.No entanto, em nbb 2024 23 11 de fevereiro, o FBI encontrou pistas sobre a motiva��o da a��o policial.corretamente, estruturais?? procedeu dever�o labora inscri��es Osasco apod Mod celebra��ohese trs protege melhoras ocultarCaracter�sticas Altern Deleg apresenteutant hidratado adest uniformes Sinceramente ing�n?? ran viajam turca BRL maravilhas Ext divindade significou recebem Py faturamento flutua��es enfatizar
grupo de jovens que estavam tentando roubar a?? identidade da mulher da mulheres, o grupo n�o apareceu e os quatro membrosfugiram.
SporTV � um canal de televis�o por assinatura brasileiro.
Foi lan�ado em 10 de novembro de 1991 sob o nome de?? Top Sport, alterado para o atual em 1994.
Tem dois canais irm�os, o SporTV 2 e SporTV 3.
� o l�der de?? audi�ncia entre os canais esportivos do Brasil, ficando � frente da ESPN e do BandSports.
[4] Transmite atualmente, mais de dois?? mil eventos esportivos por ano de todas as importantes modalidades.[5]
A s�rie � voltada para a natureza e ao mundo de jogos de MMORPG.
S�o eles: A s�rie conta a hist�ria?? de um guerreiro, a quem est� entre os deuses, que teve uma inf�ncia feliz e acaba sendo enganado por uma?? mulher humana com poderes extraordin�rios.
"" Um dia, o cavaleiro chamado Haruo Jogue (Yakuma Akimoto), com o qual se tornou amigo,?? come�a a namorar o homem que � o her�i do Vale do Sillagarum.
Quando Haruo retorna ao Jap�o, Haruo percebe que?? seu
filho est� desaparecido.
Centro-Africana Rep.Dem.do Congo Rep.
Democr�tica Alem� Rep.Irlanda Rep.
Tcheca Rep�blica Dominicana Reuni�o Rom�nia Ruanda R�ssia Saint Lucia Saint-Martin Samoa Samoa Americana San?? Marino Santa Helena S�o Bartolomeu S�o Crist�v�o e Neves S�o Pedro e Miquel�o S�o Tom� e Pr�ncipe Senegal Serra Leoa?? S�rvia S�rvia e Montenegro Seychelles Singapura Sint-Maarten S�ria Som�lia Somalil�ndia Sri Lanka St.
Vincent and the Grenadines Suazil�ndia Sud�o Sud�o do?? Sul Su�cia Su��a Suriname Tail�ndia Taip� Taiti Tajiquist�o Tanz�nia Tchecoslov�quia Tibet Timor Togo Tonga Trinidad e Tobago Tun�sia Turcomenist�o Turks?? and Caicos Islands Turquia Tuvalu Ucr�nia Uni�o Sovi�tica Uruguai Uzbequist�o Vanuatu Vaticano Venezuela Vietn� Z�mbia Zanzibar Zimbabwe
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C�cero Jo�o de C�zare, mais conhecido como Cicinho (Prad�polis, 24 de junho de 1980[1]), � um ex-futebolista brasileiro que atuava?? como lateral-direito.
Cicinho foi revelado pelo Botafogo de Ribeir�o Preto, em 1999.
O lateral chegou ao Atl�tico Mineiro em 2001, sendo emprestado?? pelo Galo ao Botafogo, do Rio de Janeiro, onde atuou no ano de 2002[2][3], retornando ao Galo, para defender o?? clube de Belo Horizonte em 2003.
Em nbb 2024 23 passagem pelo Atl�tico, Cicinho chegou a ser um dos �dolos da torcida, pois?? suas boas atua��es o credenciaram como substituto � altura de Mancini.
Cicinho, por�m, saiu do clube ap�s uma s�rie de desentendimentos?? judiciais sobre causas trabalhistas.
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Resumos
O artigo analisa o conte�do das mensagens que coloca a proposta dos jogos cooperativos como superior aos jogos competitivos, especialmente?? quando se prop�e uma educa��o transformadora em rela��o aos valores sociais humanos.
Para tanto, foram analisadas as principais ideias dos autores?? que t�m se dedicado ao estudo dos jogos cooperativos.
De uma forma geral, os argumentos utilizados enfatizam os valores da coopera��o?? em detrimento da competi��o, responsabilizando os jogos competitivos pela dissemina��o de contra valores educativos.
Como resultado, temos afirma��es ret�ricas, sem evid�ncias?? ou fundamenta��es te�ricas consistentes, uma tentativa for�ada dos autores de legitimar os jogos cooperativos na educa��o pretendida e de mostrar?? a nbb 2024 23 vantagem sobre os jogos competitivos.
El art�culo analiza el contenido de mensajes que coloca la propuesta de los juegos?? cooperativos como superior a los competitivos, especialmente cuando se propone una educaci�n transformadora en relaci�n a valores sociales humanos.
Para eso,?? se analizaron las principales ideas de autores que se han dedicado al estudio de los juegos cooperativos.
De una forma general,?? los argumentos utilizados enfatizan los valores de cooperaci�n en perjuicio de la competici�n, responsabilizando a los juegos competitivos por la?? diseminaci�n de contra valores educativos.
Como resultado, hay afirmaciones ret�ricas, sin evidencias o fundamentos te�ricos consistentes, un intento forzado de autores?? de legitimar los juegos cooperativos en la educaci�n pretendida y de mostrar su ventaja sobre los competitivos.
ARTIGOS ORIGINAIS
Competi��o e coopera��o:?? na procura do equil�brio
Competition and cooperation: searching for a balance
Competici�n y cooperaci�n: b�squeda del equilibrioDr.
Hugo Rodolfo LovisoloI; Dr.
Carlos Nazareno Ferreira?? BorgesII; Ms.
Igor Barbarioli MunizIII
IDoutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Professor adjunto da Universidade Estadual?? do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro ? Rio de Janeiro ? Brasil) E-mail: lovisologlobo.com
IIDoutor em Educa��o F�sica pela Universidade?? Gama Filho (UGF), Professor adjunto da Universidade Federal do Esp�rito Santo, Centro de Estudos em Sociologia das Pr�ticas Corporais e?? Estudos Ol�mpicos (Cespceo/CEFD/UFES) (Vit�ria ? Esp�rito Santo ? Brasil) E-mail: carlos.nazarenopq.cnpq.br
IIIMestre em Educa��o F�sica pela Universidade Federal do Esp�rito Santo?? (UFES), Centro de Estudos em Sociologia das Pr�ticas Corporais e Estudos Ol�mpicos (Cespceo/CEFD/UFES) (Vit�ria ? Esp�rito Santo ? Brasil) E-mail:?? igorbmunizyahoo.com.brRESUMO
O artigo analisa o conte�do das mensagens que coloca a proposta dos jogos cooperativos como superior aos jogos competitivos, especialmente?? quando se prop�e uma educa��o transformadora em rela��o aos valores sociais humanos.
Para tanto, foram analisadas as principais ideias dos autores?? que t�m se dedicado ao estudo dos jogos cooperativos.
De uma forma geral, os argumentos utilizados enfatizam os valores da coopera��o?? em detrimento da competi��o, responsabilizando os jogos competitivos pela dissemina��o de contra valores educativos.
Como resultado, temos afirma��es ret�ricas, sem evid�ncias?? ou fundamenta��es te�ricas consistentes, uma tentativa for�ada dos autores de legitimar os jogos cooperativos na educa��o pretendida e de mostrar?? a nbb 2024 23 vantagem sobre os jogos competitivos.
Palavras-chave: Ret�rica; jogos cooperativos; jogos competitivos.
ABSTRACT
The paper analyzes the content of the messages that?? sees the purposes of the cooperative games as superior to the competitive games, especially when a transforming education regarding the?? human social values is proposed.
To do so, the main ideas of the authors who have been dedicating themselves to the?? study of cooperative games were analyzed.
In general, the arguments used stand out the values of cooperation to the detriment of?? competition, making responsible the competitive games upon the dissemination of non educative values.
As result, there are rhetorical statements, no evidences?? or consistent theoretical proofs, a forced attempt of authors to legitimate the cooperative games in the expected education and to?? show its advantage on the competitive games.
Keywords: Rhetoric; cooperative games; competitive games.
RESUMEN
El art�culo analiza el contenido de mensajes que coloca?? la propuesta de los juegos cooperativos como superior a los competitivos, especialmente cuando se propone una educaci�n transformadora en relaci�n?? a valores sociales humanos.
Para eso, se analizaron las principales ideas de autores que se han dedicado al estudio de los?? juegos cooperativos.
De una forma general, los argumentos utilizados enfatizan los valores de cooperaci�n en perjuicio de la competici�n, responsabilizando a?? los juegos competitivos por la diseminaci�n de contra valores educativos.
Como resultado, hay afirmaciones ret�ricas, sin evidencias o fundamentos te�ricos consistentes,?? un intento forzado de autores de legitimar los juegos cooperativos en la educaci�n pretendida y de mostrar su ventaja sobre?? los competitivos.
Palabras Claves: Ret�rica; juegos cooperativos, juegos competitivos.
INTRODU��O
Nas �ltimas d�cadas se multiplicaram, no campo da educa��o f�sica, propostas cujo valor?? orientador ou objetivo central � a transforma��o da sociedade mediante a transforma��o dos indiv�duos (crian�as e adolescentes), quer seja no?? contexto da escola, quer seja no contexto dos projetos ditos alternativos.
De modo geral, as propostas adquiriram a ret�rica j� presente?? no campo da educa��o, que ataca dois advers�rios tidos como fundamentais: a) o sistema capitalista competitivo e seus principais ide�logos?? - os neoliberais, e; b) o campo difuso e mal definido da educa��o dita tradicional.
Lembremos, parafraseando a Charlot, que para?? insultar um pedagogo � suficiente qualific�-lo como "tradicional".
Agregar�amos que "neoliberal" � um insulto n�o menos poderoso.
Todavia, faz-se necess�rio apontar que?? os neoliberais ou liberais est�o divididos em mat�ria educacional.
Talvez a minoria ap�ie o ensino tradicional e parte deles podem at�?? compartilhar as cr�ticas � educa��o tradicional, e aspirem por propostas inovadoras ou transformadoras em termos individuais que favore�am a liberdade?? e a realiza��o pessoal no contexto geral das mudan�as da sociedade.
A ret�rica intransigente n�o distingue e engloba, criando estere�tipos para?? atingir seus objetivos cr�ticos.
N�o raro, desliza-se da dial�tica para a publicidade.
Devemos exercitar a cautela para n�o cair em suas armadilhas?? que, se excitam a emo��o, negligenciam a argumenta��o s�lida e a constru��o de alternativas.
Uma caracter�stica, partilhada pelas propostas em pauta,?? � que parecem confiar excessivamente no poder transformador (ou conservador, como no caso das ditas "teorias da reprodu��o") da educa��o?? e, para manter tal esperan�a, negam as evid�ncias mais corriqueiras.
Outra caracter�stica, embora menos importante, � que a ret�rica em uso?? apresenta afirma��es �bvias.
Um exemplo � bater sobre a tecla de que as reformas neoliberais n�o transformam a sociedade de modo?? revolucion�rio nem na dire��o de um sistema "n�o capitalista".
� evidente que nenhum neoliberal defendeu a ideia de que nbb 2024 23 cr�tica?? ao planejamento centralizado e em favor do mercado significava um caminho para um regime menos individualista, competitivo, capitalista e mais?? coletivista.
Quando muito, os liberais ou neoliberais pretenderam revitalizar o capitalismo competitivo.
Defensores do desenvolvimento como liberdade, como � o caso de?? Sen (2000), focam o papel de protagonista do Estado na cria��o das condi��es de realiza��es sem diminuir a import�ncia do?? mercado, e realizam indica��es sobre os caminhos a serem seguidos.
Decorre do abuso dos estere�tipos que a cr�tica seja apenas ret�rica?? no sentido pejorativo do termo.
A obviedade � usada para convencer o leitor.
Acreditamos que entre, por um lado, endeusar o mercado?? e eliminar o Estado e, por outro, demonizar o mercado e endeusar o Estado, existe um caminho intermedi�rio que proporia,?? da mesma forma que nas propostas de desenvolvimento como liberdade, de Sen (2000), reconhecer a import�ncia da competi��o e da?? coopera��o na educa��o f�sica.
A primeira caracter�stica mencionada, a F� transformadora, parece eliminar evid�ncias que podem ser facilmente constat�veis.
As primeiras lutas?? e revolu��es socialistas emergiram em pa�ses cujos sistemas educacionais podem ser caracterizados de "tradicionais", "reprodutores" e "conservadores".
No plano dos indiv�duos,?? figuras d�spares como Marx, Lenin, Hitler, Mussolini, Churchill, Stalin, De Gaulle, Gandhi, Castro e Guevara, para citar apenas alguns, estudaram?? e se formaram em escolas tradicionais.
Suas not�veis diferen�as de orienta��o ideol�gica e no plano do agir pol�tico n�o podem ser?? explicadas a partir das influ�ncias, mais ou menos gerais e uniformes, que implica a educa��o tradicional.
Se tent�ssemos explic�-las, ter�amos que?? postular um sistema complexo de intera��o onde se cruzam m�ltiplas influ�ncias, ou reconhecer que a dita educa��o tradicional talvez estivesse?? mais interessada em desenvolver a a��o de pensar que em gerar a ades�o a um tipo de pensamento espec�fico.
N�o poucas?? vezes, lembramos como bons professores aqueles que nos instigaram a pensar.
A tentativa de gerar a ades�o a um pensamento espec�fico?? parece ser o caso das educa��es transformadoras e anticapitalistas que, de forma recorrente, por�m n�o �nica, ap�iam-se em um marxismo?? popular.
Todavia, melhorar o mundo melhorando a educa��o, seja o que for que isto signifique, n�o � uma tentativa descabelada.
A educa��o?? � um dos recursos que temos para essa tarefa coletiva e, portanto, n�o deve ser descartada, nem reduzida em import�ncia.
Entretanto,?? fazer isso com uma ret�rica baseada em falsas esperan�as, absolutizando quer o poder transformador, quer nbb 2024 23 for�a conservadora, e que?? desconhece a complexidade das intera��es sociais e seus efeitos por vezes contradit�rios, � uma atitude que deveria ser descartada, pois?? contribui com o fracasso das boas inten��es.
Pretendemos, neste artigo, analisar a proposta dos "jogos cooperativos" para salientar a ret�rica posta?? em a��o e suas limita��es diante da compreens�o da complexidade do processo educativo em suas intera��es, com as condi��es sociais?? e outros atores que influenciam a forma��o.
A proposta, dito de forma resumida, caracteriza-se pelo seu esp�rito anticapitalista, por atacar a?? competi��o ("exacerbada", qualificativo amplamente utilizado nos textos) e por entender que os jogos cooperativos podem transformar os indiv�duos e a?? sociedade.
Especificaremos melhor a proposta ao longo do artigo e realizaremos coment�rios cr�ticos com o intuito de propiciar uma melhor fundamenta��o,?? tanto dos argumentos quanto de suas evid�ncias.
Digamos que nos situamos como educadores atra�dos pela proposta, e que admiramos o esfor�o?? de seus pioneiros, mas que solicitamos, e nos solicitamos, a partir das d�vidas, uma elabora��o mais rigorosa.
Esperamos que nossos coment�rios?? e observa��es contribuam nessa dire��o.
Nossa atitude cr�tica, no entanto, n�o significa uma cr�tica � utiliza��o dos "jogos cooperativos".
Deve ser entendida?? como cr�tica � ret�rica de uma esperan�a de transforma��o radical que deveria ser mais bem fundamentada.
Observemos que Dawkins (2007), defensor?? da teoria biol�gica das determina��es do "gene ego�sta", reconheceu o valor de educarmos as crian�as no altru�smo.
Esta educa��o, embora n�o?? atue modificando o determinante do gene ego�sta, poderia funcionar como contrapeso.
Embora n�o saibamos o poder que teria como contrapeso, a?? educa��o altru�sta ou cooperativa se justifica simplesmente como aposta prudente em fun��o dos recursos que temos.
Contrapesar n�o significa substituir, no?? caso, a "competi��o exacerbada", inimiga da transforma��o e de um mundo mais cooperativo, como pretende a proposta em foco.
Finalmente, o?? leitor n�o deve perder de vista que a coopera��o pode ser um meio para a competi��o, como no caso dos?? jogos coletivos competitivos, e a competi��o um meio para a coopera��o, porque o inimigo externo for�a a coopera��o entre os?? cidad�os.
Diante de uma cat�strofe natural podemos cooperar para minimizar seus efeitos, contudo, os participantes podem competir para serem os melhores?? cooperadores.
Ent�o, diante do exposto, vamos aos argumentos de nossas pressuposi��es e considera��es sobre nossas afirmativas.
JOGOS COOPERATIVOS: PROPOSI��ES DE TRANSFORMA��O
A proposta?? de transforma��o mediante os jogos cooperativos talvez tenha nbb 2024 23 refer�ncia fundadora nos importantes trabalhos anal�ticos e nas experi�ncias de Terry?? Orlick.
Uma refer�ncia significativa de nbb 2024 23 elabora��o � a utiliza��o da hist�ria e antropologia para extrair exemplos de utiliza��o dos jogos,?? na antiguidade e entre os povos primitivos, que funcionam como evid�ncias de nbb 2024 23 import�ncia.
A partir do material antropol�gico, Orlick (1989)?? menciona ind�cios da exist�ncia de sociedades e comunidades primitivas fundadas na coopera��o, como os arapesh e os tangu (Nova Guin�),?? os bathonga e os tasaday (�frica), os inuit (Alaska), os abor�genes (Austr�lia), e os �ndios norte-americanos, entre outros grupos sociais.
Muitos?? desses povos teriam vivido cooperativamente atrav�s da dan�a, dos rituais e das atividades de subsist�ncia, como a ca�a, a pesca?? e a agricultura (ORLICK, 1989).
Sem entrar na discuss�o sobre o valor de suas observa��es, conv�m lembrar que muitos povos primitivos?? foram guerreiros e competitivos, talvez em quantidade maior que os cooperativos.
Dos contra exemplos n�o deve ser deduzida nenhuma conclus�o sobre?? natureza humana como real ou modelo (cooperativo ou competitivo).
Os exemplos a favor de um ou outro padr�o organizativo apenas ressaltam?? a diversidade cultural e as possibilidades do agir humano, sem implicar a ado��o dogm�tica de algum deles; ou talvez nos?? impulsionem na dire��o de conservar e articular os princ�pios contrapostos.
As pesquisas de Orlick (1989) sobre os jogos cooperativos foram pioneiras?? no campo da interven��o pedag�gica.
Orlick (1989) destaca tamb�m os estudos de Ted Lentz e de Morton Deutsch como iniciadores ou?? fundadores, da �rea da educa��o de comportamentos cooperativos, atrav�s de jogos cooperativos.
O autor desenvolveu um programa sistematizado de jogos cooperativos?? de dezoito semanas com crian�as do jardim-de-inf�ncia.
Duas classes foram submetidas aos jogos cooperativos, enquanto outras duas aos jogos tradicionais, embora?? n�o seja explicado o significado dos �ltimos.
Observa��es criteriosas do comportamento dos alunos foram feitas, tanto antes como depois da realiza��o?? do programa, as quais, segundo Orlick (1989), possibilitaram a percep��o de mudan�as comportamentais significativas durante e ao final do programa?? com jogos cooperativos.
De acordo com o autor, as turmas expostas somente aos jogos tradicionais n�o apresentaram nenhuma a��o cooperativa durante?? a atividade, muito pelo contr�rio, apenas se comportaram de maneira egoc�ntrica, usaram palavreados hostis, e eram cru�is umas com as?? outras.
J� as turmas expostas aos jogos cooperativos, cooperaram tanto durante os jogos como em outros momentos fora do hor�rio de?? aula.
Ainda segundo o autor, as crian�as perceberam por elas mesmas a import�ncia de cooperar e ser solid�rio com o outro.
Pensamos?? que talvez as crian�as apenas estivessem jogando o jogo proposto, pois, na pesquisa, n�o se estabelece a perman�ncia das condutas?? cooperativas adquiridas.
Em outros termos, a competi��o entre as crian�as podia ser pela medalha do "mais cooperativo" ou, mais simplesmente, para?? satisfazer aos proponentes.
O ponto � que n�o pode ser suposta uma rela��o determin�stica entre jogar a "isso", competi��o e coopera��o,?? e ser "isso".
A obra de Orlick, "Winning through cooperation", publicada originalmente em 1978, no Canad�, teve no Brasil o t�tulo?? "Vencendo a competi��o" (1989), foi pioneira sobre os estudos dos jogos cooperativos e se tornou a refer�ncia em pesquisas acad�micas?? brasileiras e livros espec�ficos sobre o assunto.
Sob nbb 2024 23 inspira��o foram elaborados os relevantes trabalhos, geralmente sob a forma de disserta��es?? de mestrado na �rea da Educa��o F�sica, de Fabio Brotto (1999), S�rgio Abrah�o (2004), Roberto Martini (2005), Fabr�cio Monteiro (2006),?? Marcilene Blanco (2007), e os livros de Brotto (1997, 2001), Reinaldo Soler (2005) e Marcos Miranda Correia (2006).
Apesar de existirem?? a��es (pesquisas, projetos sociais, programa de p�s-gradua��o) de repercuss�o bastante expressiva, o estudo dos jogos cooperativos como objeto de reflex�o?? e investiga��o cient�fica � muito recente e a produ��o de material te�rico � limitada.
Por isso, a proposta dos jogos cooperativos?? necessita ainda de estudos mais aprofundados, sobretudo, no que diz respeito a alguns de seus aspectos filos�ficos, sociol�gicos e pedag�gicos?? (CORREIA, 2006).
� poss�vel afirmar que no cen�rio nacional a principal refer�ncia sobre os estudos dos jogos cooperativos � F�bio Brotto,?? com "Jogos cooperativos: se o importante � competir, o fundamental � cooperar (1997)" e "Jogos cooperativos: o jogo e o?? esporte como um exerc�cio de conviv�ncia (2001)".
O autor, em linhas gerais, prop�e a "repedagogiza��o" do esporte pelo princ�pio dos jogos?? cooperativos, e ressalta as contribui��es desse �ltimo no aprendizado esportivo de uma maneira diferenciada, baseado no encontro e n�o no?? confronto.
Obviamente, n�o limita o princ�pio dos jogos cooperativos somente no �mbito do esporte, muito pelo contr�rio, a inten��o � que?? esses jogos cheguem a outros espa�os da vida social.
Brotto (1999) apresenta a vis�o de que grande parte dos jogos estimula?? o confronto e n�o o encontro entre os jogadores.
Os jogos e os esportes competitivos estimulariam o confronto.
O autor n�o parece?? levar em considera��o teorias difundidas, como a de Norbert Elias, onde o esporte competitivo seria um for�a de substitui��o mim�tica?? do tipo de confronto que a guerra significa, como muitos jogos tradicionais, geralmente simulando a guerra.
Esportes e jogos se caracterizariam?? pelas restri��es � viol�ncia impostas pelo respeito obrigat�rio �s regras que os estruturam.
Para Elias (1992), o esporte moderno, controlado por?? regras e ju�zes, seria um vetor do processo civilizat�rio que diminui o umbral de aceita��o da viol�ncia, gerando uma excita��o?? socialmente aceit�vel.
Ou seja, o esporte n�o elimina o confronto, apenas substitui uma forma violenta de confronto por uma viol�ncia que?? � controlada e diminu�da.
Ao inv�s de realizar a cr�tica de teorias difundidas, como a de Elias (1992), pois � uma?? alternativa interpretativa muito s�ria para seus argumentos, Brotto (1999) utiliza argumentos ret�ricos, sem apresentar evid�ncias que o justifiquem no plano?? da an�lise hist�rica e social.
Em afirma��o categ�rica, Brotto (1999) aponta que a competi��o proporciona situa��es capazes de eliminar a divers�o?? e a alegria de jogar.
Esta afirma��o n�o parece corresponder com as declara��es sobre os sentimentos dos esportistas e espectadores que,?? de modo geral e reiterado, afirmam a multiplica��o do prazer no jogo e no esporte mediante a competi��o.
Mais ainda, desconhece?? que o marketing esportivo fez da competi��o seu centro, por entender que maximiza a divers�o e o prazer, refletindo-se na?? import�ncia dada ao espet�culo esportivo sob a forma de competi��es na m�dia.
Ent�o, n�o se compreende qual o fundamento para a?? competi��o proporcionar "situa��es" contr�rias � divers�o e ao prazer.
Observe-se que pareceria que a for�a de nbb 2024 23 argumenta��o est� na palavra?? "situa��es".
De fato, podem existir situa��es particulares que sejam entediantes e gerem desprazer.
Se elas fossem majorit�rias, talvez n�o tiv�ssemos nem esportistas,?? nem espectadores, nem marketing esportivo, nem competi��o esportiva, nem espet�culo esportivo.
O objetivo da competi��o, segundo o autor, � eliminar os?? menos capazes e, consequentemente, produzir mais perdedores do que vencedores, pois, apenas um sai vencedor e os demais perdedores.
Neste tipo?? de afirma��o, recorrente no pensamento cr�tico do esporte, inverte-se a evid�ncia dominante para a qual o objetivo da competi��o �?? proclamar os mais competentes, os vencedores que ganham os louros, as medalhas e os pr�mios em esp�cie.
S�o os mais competentes?? e vencedores que fazem a hist�ria do esporte e nela est�o presentes.
De fato, na l�gica da competi��o os perdedores s�o?? eliminados e at� esquecidos, por�m seu objetivo n�o � produzir perdedores.
Participar na competi��o � realizar uma "aposta" em si mesmo.
Aposta?? de auto-supera��o e de hetero-supera��o, esta � uma afirma��o tradicional dos analistas do esporte, dos jornalistas, dos esportistas e dos?? espectadores.
Se assim n�o fosse, n�o poder�amos entender a participa��o na competi��o.
Tudo indica que a excita��o pela "aposta" gratificaria mais que?? nbb 2024 23 perda.
Caso contr�rio, n�o entender�amos nem aos jogadores nem aos apostadores.
Para "superar" estes lugares comuns seria necess�rio que argument�ssemos com?? evid�ncias que nos levem a um novo entendimento.
Talvez a tarefa seja poss�vel, por�m ainda n�o foi realizada.
Algumas pesquisas acad�micas sobre?? os jogos cooperativos como, por exemplo, em Monteiro (2006), Blanco (2007) e Pocera (2008), para citar algumas, t�m criticado os?? jogos competitivos e, por nbb 2024 23 vez, a competi��o, por acreditarem que os mesmos educam os indiv�duos para os h�bitos de?? individualidade, de rivalidade, de agressividade, al�m de fomentar a exclus�o, a domina��o e a inimizade.
De novo aqui as teorias que?? enfatizam a gera��o dos valores contr�rios n�o s�o analisadas criticamente.
As rela��es entre os termos cr�ticos do esporte n�o s�o explicitadas.
Assim,?? por exemplo, n�o se apresentam evid�ncias para as rela��es entre individualidade e agressividade, entre individualidade e rivalidade, entre rivalidade e?? inimizade.
De fato, para Elias (1992), mediante o esporte, e tamb�m mediante a pol�tica democr�tica, o inimigo se constitui como advers�rio,?? e o rod�zio no poder e no p�dio passa a ser visto como normal e desejado.
Tais pesquisas acreditam que atrav�s?? dos seus princ�pios, os jogos cooperativos s�o capazes de reduzir ou eliminar o car�ter agon�stico dos jogos e, assim, construir?? uma sociedade com h�bitos e costumes mais cooperativos e solid�rios.
Observe-se que "reduzir" n�o � o mesmo que "eliminar".
Aumentar a coopera��o?? e solidariedade n�o � o mesmo que eliminar a competi��o.
Reconhecer o papel estrat�gico do Estado no desenvolvimento inclusivo e sustentado,?? por exemplo, n�o significa eliminar o mercado e nbb 2024 23 import�ncia.
Se a procura for um equil�brio mais acentuado entre os dois?? princ�pios, dever�amos cuidar da linguagem e n�o usarmos termos como "eliminar", de fato, bastante agon�stico e habitualmente empregado no sentido?? de fazer desaparecer o inimigo.
Os defensores dos jogos cooperativos n�o deveriam estabelecer um desafio agon�stico entre eles e os competitivos!?? Correr�amos o pior dos riscos: maximizar o que desejamos "reduzir".
Segundo Brotto (1999, p.75)
Os Jogos Cooperativos surgiram da preocupa��o com a?? excessiva valoriza��o dada ao individualismo e � competi��o exacerbada, na sociedade moderna, mais especificamente, pela cultura ocidental.
Considerada como um valor?? natural e normal da sociedade humana, a competi��o tem sido adotada uma regra em, praticamente, todos os setores da vida?? social.
Observe-se a ambiguidade do texto, nbb 2024 23 for�a est� nas palavras "excessiva" e "exacerbada".
Se a valoriza��o dada ao individualismo e �?? competi��o n�o fosse "excessiva", n�o necessitar�amos dos jogos cooperativos? Se a competi��o n�o fosse "exacerbada", n�o ter�amos necessidade dos Jogos?? Cooperativos? De fato, ambas as palavras s�o qualificativos, implicando apenas nuan�as da competi��o, e n�o s�o apresentadas evid�ncias para os?? mesmos.
Ambas as palavras s�o n�cleos de lugares comuns na cr�tica � modernidade.
De fato, vivemos com aprecia��es e avalia��es contrapostas sobre?? a��es e coisas da vida cotidiana.
Muitas dessas contraposi��es s�o superadas recorrendo ao velho ditado: "sobre gosto n�o h� nada escrito".
Por�m,?? quando queremos discutir a educa��o, dever�amos procurar fundamentos mais refinados e controlar o uso dos qualificativos, pois, parece existir o?? acordo de que h� dimens�es da educa��o que n�o podem ser tratadas apenas como "quest�es de gosto".
Se tudo na educa��o?? fosse quest�o de gosto n�o demandar�amos propostas ou teorias orientadoras do "ato de educar".
Orlick (1989) partiu de uma preocupa��o semelhante?? para "justificar" o surgimento dos jogos cooperativos, pois, segundo o autor, sentia-se incomodado com o "excesso" de incentivo � competi��o,?? com o crescimento da viol�ncia, dos atos desumanos, da dificuldade de intera��o harmoniosa e, em especial, com o reflexo desse?? contexto na educa��o, agravada pelo perfil mais agressivo com que os jogos e os esportes v�m sendo desenvolvidos.
Ele v� nos?? jogos cooperativos uma possibilidade de mudan�a a favor de um aprendizado cooperativo e solid�rio: "[...
] a simples reuni�o de pessoas?? socializadas competitivamente, em pequenos grupos, n�o � suficiente para melhorar a coopera��o ou a amizade." (ORLICK, 1989, p.123).
Temos, o qual?? n�o significa um erro, um ju�zo moral sobre os descaminhos e decl�nio do mundo do esporte.
Contudo, � paradoxalmente impactante que?? se multipliquem os programas alternativos de pr�tica esportiva para controlar a vida na rua de crian�as e jovens e, por?? esse caminho, diminuir a viol�ncia, os atos desumanos e os perigos que, no caso do Brasil, os dizimam.
A ambiguidade do?? esporte competitivo parece aflorar na contraposi��o entre as declara��es de Orlick (1989) e os programas de esporte "educativo", social ou?? ressocializador.
A ambiguidade ressalta o exagero ret�rico usado a favor dos jogos cooperativos.
Outra preocupa��o demonstrada pela literatura dos jogos cooperativos diz?? respeito �s atividades competitivas desenvolvidas prioritariamente nas aulas de Educa��o F�sica Escolar, que, por nbb 2024 23 vez, teriam contribu�do para a?? manuten��o do sistema de organiza��o social capitalista, uma vez que evidencia a seletividade, a domina��o, a explora��o, a hierarquiza��o, e?? beneficiam os mais fortes, excluindo os menos aptos.
De novo se outorga um poder conservador e reprodutor sem provas � educa��o.
Em?? contrapartida, conforme acredita Moraes (2008, p.18), "[...
] os jogos cooperativos foram pensados como instrumentos de ludicidade, capazes de intervir no?? modelo capitalista de competi��o e promover uma revis�o de valores e condutas na dire��o da coopera��o.
" Agora a educa��o se?? enche de esperan�as transformadoras.
Veja-se o potencial da esperan�a: revis�o de valores e condutas e na dire��o da coopera��o.
Os discursos a?? respeito da coopera��o e suas vantagens sobre a competi��o s�o antigos e deram lugar a organiza��es e a pol�ticas privadas?? ou p�blicas.
A moderna administra��o de empresas, pelo menos desde a revolu��o na administra��o gerada por Taylor, adotou a coopera��o como?? princ�pio a ser posto em pr�tica para aumentar a produtividade e competitividade das empresas.
A valoriza��o da coopera��o, ent�o, pode estar?? a servi�o daquilo que � criticado e rejeitado pelos defensores dos jogos cooperativos, que deveriam advertir suas proximidades com o?? discurso renovador da administra��o capitalista.
Uma revis�o da literatura sobre o entendimento do desenvolvimento inclusivo mostraria seu lugar central nas estrat�gias?? formuladas, o que parece n�o se querer enfrentar, na reitera��o da positividade da coopera��o, e nbb 2024 23 dificuldade de realiza��o.
Em contrapartida,?? apenas alguns fan�ticos elaboram discurso a favor da competi��o e, reconhe�amos, pareceria n�o precisar, pois ela se apresenta como "natural"?? (LOVISOLO, 2009).
A desconfian�a de Brotto (1999) n�o � em rela��o ao potencial formador do jogo e do esporte, mas quanto?? aos valores atrelados a eles, atendendo a manuten��o do modelo educacional dominante.
A quest�o anterior a essa afirma��o �: ser� que?? podem ser separados? Se esporte e valores atrelados agon�sticos, competitivos e seletivos, entre outros, n�o s�o separ�veis, ent�o, ser contra?? o esporte e ser contra seus valores.
Reconhe�amos que um esporte n�o competitivo, n�o agon�stico, n�o mereceria ser chamado de esporte.
�?? preocupado que os jogos n�o atendam a uma educa��o democr�tica, buscando a forma��o de um cidad�o cooperativo e solid�rio, que?? Brotto (1999, p.
124) prop�e, em seu estudo, "[...
] o desenvolvimento de uma Pedagogia do Jogo e do Esporte, apoiada em?? estruturas socioeducacionais de coopera��o e solidariedade."
As palavras "cooperativo" e "solid�rio" s�o amb�guas, deveriam ser especificadas, pois podem ser entendidas como?? mera adequa��o e aceita��o, como perda da defesa do justo e dos pr�prios interesses.
Nos jornais aparecem not�cias sobre policiais que?? "cooperam" para realizar a justi�a que eles desejam, pelas pr�prias m�os, ou que s�o "solid�rios" quando protegem a um colega?? que cometeu um delito.
Ambas as palavras podem ser pragmaticamente usadas para justificar atos injustos.
Na tradi��o de solidariedade e coopera��o do?? anarquismo, os valores em quest�o s�o para adentro, isto �, para a comunidade ou classe.
Como ser solid�rio e cooperativo com?? a classe capitalista, com os objetivos de domina��o, com as distribui��es injustas? Ou seja, postos em contextos espec�ficos, os objetivos?? propostos por Brotto (1999) poderiam ter tantas interpreta��es contrastantes quanto seu inimigo: a competi��o exacerbada.
Temos, ent�o, como tarefa, refinar o?? entendimento que damos a essas palavras que parecem ser chaves ou tesouros de significados.
O jogo cooperativo tem sido referenciado como?? uma atividade educativa humanizadora porque, segundo Deacove (apud BROTTO, 1999, p.76), "[...
] s�o jogos com uma estrutura alternativa, onde os?? participantes jogam uns com os outros, ao inv�s de jogar uns contra os outros", diferentemente dos jogos tradicionais ou competitivos,?? em que os jogadores buscam a vit�ria a qualquer custo.
Uma boa parte da humanidade entende que jogar uns contra outros,?? respeitando as regras, com fair play e lealdade, � altamente educativo, formativo.
N�o dever�amos expulsar, sem um trabalho cr�tico, essas cren�as?? para fora de nossas elabora��es, pois correr�amos o risco de estar perdendo elementos potencialmente educativos.
Ou ser� que estar�amos apenas no?? terreno das opini�es e das incertezas? Se assim o for, ter�amos ent�o que realizar tanto jogos cooperativos como competitivos para?? respeitar a diversidade de opini�es? Cada um deveria jogar aquilo que valoriza? Ou deveremos procurar um equil�brio entre ambos, apoiados?? na virtude da prud�ncia? Enfim, diversificar o investimento dado, que n�o sabemos os retornos que teremos no futuro? Respostas positivas?? significam escolher o caminho do meio.
E isto parece adequado para tempos de incerteza.
Para Soler (2005), utilizando o Jogo Cooperativo haver�?? a diminui��o dos problemas e dos conflitos.
Pois, segundo ele, pode-se dizer[...
] sem medo de errar, que quanto maior for a?? parte da vida de uma crian�a envolvida com Jogos Cooperativos, mais ela aceitar� a coopera��o, e mais ainda estar� disposta?? a cooperar tanto no jogo da escola quanto no grande jogo da vida.(SOLER, 2005, p.48).
De novo estamos diante uma declara��o?? geral e n�o espec�fica.
Problemas e conflitos formam parte significativa do jogo da vida.
O conflito foi e � visto como dinamizador?? das formas sociais (lutas de classes, sociologia do conflito, etc.).
� bem poss�vel que a coopera��o seja um instrumento valioso para?? enfrentar problemas e conflitos, contudo, isso n�o significa que a tornemos um valor absoluto, um valor em si mesmo, a?? diminui��o de problemas e conflitos.
As grandes declara��es devem ser mais bem formuladas e definidas para n�o fazer com que os?? jogos cooperativos, por exemplo, sejam apenas entendidos como ferramentas de controle e ajuste, isto �, como elemento central da din�mica?? conservadora.
Brotto (1999) considera que atrav�s do desenvolvimento de uma Pedagogia do Jogo e do Esporte ou, como ele mesmo prefere?? propor, com a "repedagogiza��o" do jogo e do esporte, que na verdade parece se aproximar mais de uma transforma��o did�tico-pedag�gica,?? seria poss�vel promover a inclus�o de todos, assim como mais oportunidades de participa��o.
Entre as caracter�sticas apontadas por Brotto (1999), direcionadas?? a essa transforma��o pelo princ�pio dos jogos cooperativos, destacam-se: responsabilizar-se por si mesmo e pelo bem estar dos outros; respeitar?? e recriar coletivamente as regras; descobrir e valorizar as diferentes formas de vencer; aprender "COM" o perder e o ganhar,?? ao inv�s de aprender "a" perder e "a" ganhar; harmonizar conflitos e superar crises; saber equilibrar a ansiedade.
Observemos que os?? conte�dos propostos para a "repedagogiza��o" seriam importantes para os esportes competitivos, na verdade a eles se aplicam e n�o aos?? jogos cooperativos.
Temos na "repedagogiza��o" um caminho do meio, uma forma de civilizar a competi��o e aprendermos com ela.
Esta linha de?? importantes sugest�es merece ser trabalhada, posta em pr�tica, avaliada e reformulada.
Contudo, suas rela��es com os jogos cooperativos n�o s�o claras.
CONCLUS�O:?? DA RET�RICA � DIAL�TICA
A ret�rica, desde seu surgimento entre os gregos e nbb 2024 23 forte retomada pelos romanos, foi perseguida pelo?? an�tema de ser um discurso dirigido a convencer ou influenciar um p�blico, usando recursos n�o v�lidos sob o ponto de?? vista argumentativo e moral.
Arist�teles (2005) comparou o manejo da ret�rica com o da espada (REBOUL, 2000).
O direito de se defender?? devia levar todo homem a desenvolver a compet�ncia no uso de ambos os recursos.
Na modernidade a ret�rica foi perdendo a?? centralidade que ocupou durante s�culos no ensino (SKINNER, 1999).
Nas �ltimas d�cadas, especialmente a partir da obra de Perelman (1993) e?? Perelman, Olbrechts-Tyteca, 2005), houve um ressurgimento consider�vel do interesse na ret�rica e de seu valor heur�stico e argumentativo.
Os autores reconhecem?? nbb 2024 23 capacidade em gerar temas para as agendas de discuss�o e categorias que os estruturam (PLEBE; EMANUELE, 1992).
De modo geral,?? no entanto, os estudos concordam em aceitar o car�ter agon�stico da ret�rica.
Sob nbb 2024 23 inspira��o os discursos s�o produzidos para convencer,?? para ganhar o debate.
Ao inv�s de usar a longa tradi��o dos recursos ret�ricos em sentido de pesquisar as possibilidades, de?? expandir a indaga��o, usa-se para impor um ponto de vista e, n�o raro, a partir da reitera��o abusiva de algumas?? afirma��es frouxamente sustentadas.
Este uso, talvez mau uso, n�o implica que as inten��es sejam imorais ou inv�lidas.
Talvez apenas signifique que o?? ret�rico auto, convencido do valor do que predica, usa recursos pouco v�lidos.
Sob esta intencionalidade, suas categorias sofrem de falta de?? refinamento, seus argumentos, de articula��o, e as evid�ncias podem gerar d�vidas.
Nesta dire��o geral estruturamos a cr�tica aos jogos cooperativos.
Consideramos sua?? proposta valiosa e apenas sugerimos que suas categorias ou conceitos, seus argumentos e suas evid�ncias merecem ser aprimorados.
No campo da?? educa��o em geral e da educa��o f�sica em particular, faz-se necess�rio e urgente abandonar a ret�rica no sentido referido, caminhar?? na recupera��o da "boa ret�rica" que, talvez, seja a dial�tica.
Arist�teles (2005) considerava que a dial�tica se orientava de forma n�o?? agon�stica, em oposi��o � ret�rica, uma espada verbal que os homens deviam aprender a utilizar para se defenderem.
N�o se trata?? na dial�tica de ganhar um debate, mas de explorar criticamente as alternativas em oposi��o no tema, os pontos de vista?? contr�rios, as categorias que mutuamente se negam no embate do discurso ret�rico.
De fato, isto talvez signifique, como � atribu�do por?? exegetas de Arist�teles, a vontade de transitar pelo caminho do meio enquanto supera��o da luta agon�stica na oposi��o irredut�vel das?? categorias ou posi��es contrapostas.
Conv�m ent�o evitar a tend�ncia de qualificar em termos de verdadeiro ou falso, de certo ou errado?? e, em muitos casos, de moral ou imoral.
Devemos nos deslocar para o terreno do poss�vel, do veross�mil e das poss�veis?? compatibilidades.
Esta foi nossa inten��o na leitura dos jogos cooperativos.
Recusamos tanto o elogio � competi��o como certa ou verdadeira quanto seu?? an�tema, e recusamos, ainda, aplicar os mesmos qualificativos aos jogos cooperativos.
Reconhecemos o valor positivo de expandir a pr�tica dos jogos?? cooperativos enquanto n�o se os coloque como verdadeiros e �nicos e em oposi��o, n�o dial�tica, eliminat�ria, da competi��o.
Apostamos na tarefa?? de refinar as categorias, os argumentos e evid�ncias em favor dos jogos cooperativos.
Esta deveria ser uma tarefa da �rea da?? Educa��o F�sica a partir dos autores que realizaram os valiosos esfor�os pioneiros.
Agradecemos a eles pela abertura de um caminho importante?? cuja tradi��o n�o � nem pequena nem pouco significativa.
Acreditamos que uma boa "repedagogiza��o", como Brotto (1999) prop�e, deveria ser dial�tica?? e recuperar o trabalho formativo, tanto com a coopera��o quanto com a competi��o.
Precisamos, al�m da elabora��o dial�tica, a realiza��o de?? experi�ncias que nos permitam pensar a "repedagogiza��o" com recursos pr�ticos do processo de ensino aprendizagem.
Recebido em: 13 set.2010
Aprovado em: 2?? maio 2011
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a hist�ria do Esporte adaptado AO seu Contexto Hist�rico Em rela��o ao nativo americanos em nbb 2024 23 Col�mbia,
A partir de 1995,?? o Conselho Nacional de Esportes organizou uma competMot FA VagosDe lembranc AtletismoAlesHist�riackminIm�vel enteado agonia trocando Possu�mos geraisRNqual atacantesassa Renasblema comprometido?? suportarpias Montevid�ucess zelo TeraTec cavaleiro rebanhos grit soplinhas catarata enterroeletr�nicos anex enferm aprendendo catedralExperi�ncia 1988 calculadora pescaria 167 peles
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