Cr�dito, MAHMOUD AKI
Ahmed Shabat, de 3 anos, perdeu as pernas$50 reais gr�tis para apostaruma explos�o$50 reais gr�tis para apostarGaza.
Os m�dicos que trabalham na Faixa de Gaza utilizam uma frase espec�fica para descrever um tipo espec�fico de v�tima de guerra.
"H� uma sigla que � exclusiva da Faixa de Gaza,�WCNSF�(em ingl�s)�� crian�a ferida, sem familiares sobreviventes �, e ela n�o � usada com pouca frequ�ncia", disse a m�dica Tanya Haj-Hassan, que trabalha na organiza��o M�dicos Sem Fronteiras, � $50 reais gr�tis para apostar.
A express�o capta o horror da situa��o de muitas crian�as de Gaza. Suas vidas mudam$50 reais gr�tis para apostarum segundo: seus pais, irm�os e av�s s�o mortos, e tudo se transforma.
A guerra come�ou depois de o Hamas ter atacado Israel$50 reais gr�tis para apostar7 de outubro, matando 1.200 pessoas e tomando cerca de 240 ref�ns. Israel iniciou ent�o$50 reais gr�tis para apostarcampanha militar.�Mais de 15.500 pessoas foram mortas no conflito, incluindo cerca de 6.000 crian�as, segundo o Minist�rio da Sa�de de Gaza, administrado pelo Hamas.
Ahmed Shabat � uma daquelas crian�as que foram descritas como uma crian�a ferida, sem fam�lia sobrevivente, quando chegou ferida e chorando ao Hospital Indon�sio no norte de Gaza. O menino de tr�s anos sobreviveu a um ataque a�reo contra$50 reais gr�tis para apostarcasa$50 reais gr�tis para apostarBeit Hanoun,$50 reais gr�tis para apostarmeados de novembro. Mas seu pai,$50 reais gr�tis para apostarm�e e seu irm�o mais velho foram mortos.
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Milagrosamente, na �poca, ele teve apenas ferimentos leves. Mais tarde foi revelado que seu irm�o mais novo, Omar, de dois anos, tamb�m tinha sobrevivido ao ataque. Os dois se reencontraram depois de um membro adulto da fam�lia ter sido localizado.
"Depois do bombardeamento, soubemos que havia uma crian�a no hospital indon�sio sem ningu�m para acompanh�-la, por isso fomos para l� imediatamente", explicou o tio de Ahmed, Ibrahim Abu Amsha. "Ahmed estava com um estranho. Ele disse que Ahmed foi lan�ado ao ar e encontrado ferido a cerca de 20 metros da casa."
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Ahmed e Omar eram agora �rf�os, sem casa, sem abrigo para proteg�-los dos bombardeios cont�nuos, e por isso Ibrahim decidiu cuidar deles, juntamente com a$50 reais gr�tis para apostarpr�pria fam�lia. Ele inicialmente os levou para a cidade de Sheikh Radwan, mas disse que eles partiram ap�s "Ahmed ser atingido por fragmentos de vidro" de uma explos�o.
Depois foram para o campo de Nuseirat para ficarem numa escola ligada � ONU. Mas mesmo no novo local, foram novamente atingidos, com consequ�ncias devastadoras para Ahmed.
"Sa� correndo pela porta da escola e vi Ahmed na minha frente, no ch�o, sem as duas pernas. Ele estava rastejando$50 reais gr�tis para apostarminha dire��o, abrindo os bra�os,$50 reais gr�tis para apostarbusca de ajuda." Um membro da fam�lia, que estava com Ahmed no momento da explos�o, foi morto.
Ibrahim, que ainda est� desalojado junto com$50 reais gr�tis para apostarpr�pria fam�lia e com os filhos da$50 reais gr�tis para apostarirm�, diz que sonha poder enviar Ahmed para tratamento fora de Gaza.
"Ele queria ser muitas coisas", disse seu tio com tristeza. "Quando sa�amos juntos para assistir a jogos de futebol, ele disse que queria se tornar um jogador de futebol famoso."
Cr�dito, MOHAMMED AL-KAHLOUT
Muna Alwan, de 2 anos, perdeu os pais, o irm�o e o av� num ataque a�reo no norte de Gaza
Assim como Ahmed, Muna Alwan tamb�m � �rf� de guerra e foi descrita como WCNSF quando chegou ao Hospital Indon�sio.
A menina de dois anos pede constantemente por$50 reais gr�tis para apostar"mam�e", que est� morta.
Muna foi retirada dos escombros depois que um ataque a�reo atingiu a casa de um vizinho na �rea de Jabal al-Rais, no norte de Gaza. Os pais, irm�o e av� de Muna foram mortos. O olho de Muna ficou gravemente ferido e$50 reais gr�tis para apostarmand�bula foi fraturada.
Muna foi transferida para outro hospital, onde foi localizada por$50 reais gr�tis para apostartia Hanaa.
"Sab�amos pela internet que Muna estava no Hospital Nasser. Viemos e a reconhecemos", explica Hanaa. Mas ela diz que$50 reais gr�tis para apostarsobrinha est� sofrendo terrivelmente.
"Ela s� quer gritar, sempre com medo, principalmente se algu�m se aproxima dela", acrescenta Hanaa.
Muna tem irm�s mais velhas que est�o vivas, mas elas est�o na Cidade de Gaza.
"Elas est�o l� e n�o h� como traz�-las para o sul�, diz Hanaa, acrescentando: "Eu me pergunto constantemente: o que faremos?"
Numa cama de metal no canto de um quarto do Hospital Nasser,$50 reais gr�tis para apostarKhan Yunis, sul de Gaza, Dunya Abu Mehsen, de 11 anos, olha para o que resta da$50 reais gr�tis para apostarperna direita envolta$50 reais gr�tis para apostarbandagens brancas.
A menina, de longos cabelos cacheados, est� sentada na beira da cama, usando um vestido vermelho aveludado, e fica calada a maior parte do tempo,$50 reais gr�tis para apostarprofunda tristeza.
Dunya sobreviveu a um ataque a�reo com o seu irm�o, Yusuf, e a$50 reais gr�tis para apostarirm� mais nova. O ataque ocorreu quando todos dormiam na$50 reais gr�tis para apostarcasa, no bairro de al-Amal,$50 reais gr�tis para apostarKhan Yunis, no sul de Gaza.
Mas seus pais, irm�o e irm� foram mortos. Ela tamb�m perdeu a perna direita.
"Quando vi meu pai, fiquei com medo porque ele estava coberto de sangue e pedras. As pessoas estavam ao nosso redor e minha irm� gritava", conta Dunya. "Olhei para mim mesma e n�o tinha perna. Senti dor e meu �nico pensamento foi: 'Como � que perdi minha perna?'"
"Dunya n�o se lembra de como e quando chegou ao hospital, mas lembra-se de estar l� sozinha e de a equipe m�dica lhe fazer v�rias perguntas na tentativa de identificar$50 reais gr�tis para apostarfam�lia", explica$50 reais gr�tis para apostartia Fadwa Abu Mehsen.
"Ela me disse: 'Ouvi a enfermeira dizer:' que Deus tenha miseric�rdia deles'. Eu sabia que ela se referia � minha m�e e ao meu pai.'"
Cr�dito, MOHAMMED AL-KAHLOUT
Dunya Abu Mehsen perdeu a perna direita e a fam�lia num ataque a�reo no sul de Gaza.
Sua tia, sentada ao lado dela no quarto do hospital com a cadeira de rodas que se tornou o �nico meio para a menina sair e respirar ar puro, diz: "Ela costumava ser brincalhona, forte e muito ativa antes da les�o".
Dunya diz: "Hoje perdi minha perna e minha fam�lia, mas ainda tenho sonhos. Quero fazer uma pr�tese de perna, viajar, ser m�dica e que esta guerra acabe e que nossos filhos vivam$50 reais gr�tis para apostarpaz.'"
Determinar o n�mero preciso de crian�as �rf�s na Faixa de Gaza � um desafio dada a "intensidade do conflito e a r�pida evolu��o da situa��o no terreno", de acordo com Ricardo Pires, gestor de comunica��o do fundo das Na��es Unidas para a inf�ncia, Unicef.
Pires acrescenta que a organiza��o tentou contatar hospitais e profissionais de sa�de$50 reais gr�tis para apostarGaza para identificar e registrar crian�as, mas "esses esfor�os est�o avan�ando muito lentamente devido �s condi��es extremamente desafiadoras".
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